sexta-feira, 27 de maio de 2016

Falar de ti

Queria subir ao cimo de uma árvore bem alta; uma que me fizesse chegar ao céu. 
Queria segredar ao ouvido dos que o habitam os meus desejos para ti. 
Queria dizer-lhes o quão maravilhosa és; descrever-lhes a menina especial que nasceu em ti no dia em que nasceste para o mundo. O mundo, depois desse dia, passou a ser um sítio melhor.
Queria explicar aos habitantes do mundo que não se podem retirar às crianças as oportunidades que lhes são devidas. E que tu és uma criança. 
Queria também dizer-lhes que agora é hora de fantasiar e brincar. A falsidade de outros, pesados em idade e em maus sentimentos, não te pode afetar. 
Queria dizer-lhes que o teu sorriso é a única arma que tens; serve apenas para travar desavenças. E é também o barómetro da tua felicidade. E da nossa, que te adoramos.
Queria pedir-lhes para olharem para ti, para olharem para esses teus olhos cheios de brilho, por vezes nublados por coisas que te são alheias, e que descrevessem a luz que carregas e a beleza que habita em ti. Se conseguirem, claro. Há coisas que são difíceis de passar para palavras. Mas podem ser sentidas. 
Queria que reconhecessem os momentos em que transformas o cinzento de um mau dia no amarelo de um dia feliz. 
Queria que reparassem como as cores do arco íris tatuam o teu percurso. O teu e o dos que caminham ao teu lado. 
Queria dizer-lhes que não é suposto existir outra hipótese senão a de seres verdadeiramente feliz.

Imagem retirada do pinterest

Mas, depois, penso que não é necessário dizer nada disto a ninguém. Tudo o que tu és é tão visível que só não vê quem não quer.
Não duvides, minha pequena gigante, que és amada pelos que devem amar-te verdadeiramente. Tu, com o teu jeito de ser, fazes com que isso aconteça naturalmente. 

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