quarta-feira, 29 de março de 2017

Gosto tanto de quadros e diplomas de mérito! (ironia) / O livro da vida

Essa coisa de se dizer que uma criança/pessoa é inteligente/muito inteligente tem muito que se lhe diga. Há vários tipos de inteligência e dizer que uma criança tem aptidão para uma coisa, não a livra de não ter jeitinho nenhum para outra. Talvez a minha opinião sobre este assunto seja apenas para justificar o facto de nunca ter sido considerada uma criança muito inteligente, mas fazem-me sentido as teorias que defendem a existência de vários tipos de inteligência.
O ano passado fui a uma festa de final de ano de um Jardim de Infância + 1º ciclo, na qual  foram entregues diplomas de mérito a algumas crianças. À minha frente duas mães conversavam:
Mãe 1: a minha filha vai ser chamada ao palco para receber um diploma de mérito, a professora avisou-nos. E a tua?
Mãe 2: a professora não me disse nada...
Mãe 1: a tua filha não esteve no quadro de mérito!?
Mãe 2: sim, no 2º e 3º períodos. 
Mãe 1: ahhh, a minha esteve nos 3 períodos, deve ser por isso.

Em primeiro lugar, não gosto de quadros de mérito - lá está, talvez porque no meu tempo de escola o meu nome só aparecesse no quadro de alunos com o nível de desinteresse mais elevado ou no dos alunos com o maior número de negativas. Em segundo, porque nunca percebo muito bem quais são os critérios nem qual é o (verdadeiro) objetivo. Em terceiro, quando os percebo acho (quase) sempre que são injustos. Neste exemplo concreto, a que se manteve estável o ano inteiro recebeu um diploma, a que evoluiu não. Se a criança tiver uma vocação notável para as ciências e for (apenas) razoável a Língua Portuguesa, apesar de se esforçar e de evoluir, não merece estar no quadro de mérito/receber um diploma de mérito? Segundo a justificação dada àquelas mães, não: tinha de ter boas notas em todas as disciplinas e em todos os Períodos... É pá, ninguém é bom a tudo... Bem, eu era má a quase tudo - não sou um exemplo de boa aluna, já o escrevi antes; só fui razoável a partir do 10º ano, quando já trabalhava...
Sei que alguns defendem que este tipo de iniciativas aumenta os níveis de motivação, mas acredito que aumenta apenas a motivação dos que veem lá o seu nome. E a motivação dos outros?
Não ignoro que há crianças com mais facilidade no processo de aprendizagem, crianças mais curiosas, crianças mais sociáveis, crianças mais extrovertidas, crianças com maior capacidade de resolver problemas, crianças com maior facilidade de adaptação, crianças capazes de gerir melhor as emoções... crianças expostas a ambientes educativos mais estimulantes... enfim, existem crianças muito diferentes entre si e todas essas diferenças influenciarão, certamente, o seu desempenho escolar, entre outros fatores. Logo, não compreendo porque é que existe esta necessidade de comparar e premiar quando, à partida, não estão todos no mesmo patamar. Na verdade, muitas vezes, nem sabemos quais são os motivos que estão por trás de um bom ou mau desempenho escolar.

Defendo que a criança deve experimentar a "sensação" de frustração (é inevitável), convém inclusive que aprenda a lidar com com ela. No entanto, julgo que essa aprendizagem pode passar por dificuldades que sente em realizar alguma tarefa, por exemplo; pode passar por não conseguir realizá-la.
O meu filho não consegue atirar e "encestar" a bola com tanta eficácia como a prima (não acertou num determinado alvo que eles próprios definiram de forma espontânea - observei na última ida ao parque). Ficou chateado por não conseguir (porque se comparou com ela). Expliquei-lhe que a prima é mais alta do que ele, já fez "aquela brincadeira" mais vezes do que ele, talvez por isso consegue fazê-lo com mais facilidade do que ele. Não fingi que ela não consegue fazê-lo (ela consegue fazê-lo), nem assumi que ele vai conseguir fazê-lo já na próxima tentativa (porque não sei; ele até pode vir a estar em igualdade de circunstâncias e não conseguir). Posso apenas incentivá-lo a tentar. Agora, imagine-se que, depois desta justificação e depois de ele tentar e não conseguir, oferecia uma "prenda" à prima. Porquê? Com que objetivo? Ou imagine-se que depois de ele tentar várias vezes e conseguir, oferecia uma "prenda" à prima - porque ela conseguiu fazê-lo mais vezes. Porquê? Para quê?

Escrevi aqui sobre um livro que nos diz precisamente que isso de ser o melhor/o maior pode ser muito relativo.

Uma alternativa a isso dos quadros e diplomas de mérito:
Incentivar a criança a construir um livro no qual ela registe, através de desenhos, textos, colagens ou fotografias, o que vai aprendendo ao longo do ano (Livro da vida, de Célestin Freinet, pode ser uma inspiração). Algumas páginas podem até incluir o "Antes e o Depois" - o que o aluno (pensa que) sabe antes e o que o aluno sabe depois. No final do ano letivo, uns dias antes das aulas terminarem, pedir às crianças para escolherem uma das aprendizagens: uma que considerem importante, a sua preferida. Debater com as crianças as escolhas efetuadas, enumerar os motivos. No final do ano, promover uma festa/um lanche/um passeio com as famílias e permitir que cada aluno fale da sua aprendizagem preferida. Ou realizar uma exposição com todas as escolhas... E não vejo qualquer problema que vários alunos escolham a mesma aprendizagem. É verdade que não gostamos todos do amarelo, mas há alguns a gostar do amarelo. O objetivo não é demonstrar a diversidade de aprendizagens, mas sim deixar a criança escolher e descrever os motivos da sua escolha. O objetivo pode ser: "dar voz" à criança, deixar a criança avaliar a sua própria aprendizagem, promover a retrospetiva e revisão das aprendizagens efetuadas, incentivar a criança a justificar as suas opções...
No final, até se pode emoldurar a aprendizagem preferida de cada criança e oferecer a cada uma o que para si teve mais significado.
E o livro? O livro construído pela criança é, certamente, o melhor barómetro da sua aprendizagem. "é mais importante e justo avaliar uma criança tendo em consideração o seu progresso - o que a criança consegue fazer no início do ano letivo e no final, por exemplo - do que compará-la com qualquer outra da mesma idade e, supostamente, no mesmo estádio de desenvolvimento. Avaliar o progresso da criança, elogiá-la nas vitórias, relembrá-la do que já conseguiu alcançar e de como enfrentou as dificuldades, parece-me, claramente, mais justo e mais frutífero".

Era bom poder deixar (um pouco) de lado os livros que falam por nós, mas que dizem pouco de nós...

e começar a escrever um com as páginas em branco... com a nossa história, com as nossas descobertas... na escola ou em casa.

 Imagens retiradas daqui.

quarta-feira, 22 de março de 2017

Adeus meu querido mês de Fevereiro de 2017. Olá Março de 2017. Adeus Inverno. Olá Primavera.

Esqueci-me de dizer adeus a Fevereiro. Faço-o agora: adeus 86º aniversário da minha avó, adeus chatices de Fevereiro, adeus Carnaval, adeus mini-férias. Nos últimos dias de Fevereiro, fomos ver o musical "Capitão Miau Miau"; ele aguentou 1 hora sentado e gostou; as músicas ficam no ouvido e o CD não sai do carro; ele e a amiga do parque divertem-se a cantar e a dançar enquanto tentam acertar na letra. No penúltimo dia do mês, fomos à praia, almoçámos com a prima, brincámos no parque, eles mascararam-se. Foi um bom final de mês.
Março, meu querido mês de Março, terminou em ti o ciclo de Inverno para dar lugar ao da Primavera. Trazes a promessa de novas cores, dos dias maiores e da leveza. Apesar de ainda andar com a cabeça enfiada na areia, aqui estou eu a cumprimentar-te. 

 Imagem retirada daqui.

Sim, por vezes, o mundo "aparece-me" de pernas para o ar... Ou serei eu!?

terça-feira, 21 de março de 2017

Dias nossos: 19 de Março de 2017 / Grandes livros para pequenos leitores #23 - Pê de Pai

Ele acordou às 5 e tal da manhã de Sábado. O pai trabalhou no Sábado. Ele acordou às 6 da manhã de domingo. O pai esteve de folga no Domingo. Não comprei nenhuma prenda nem tinha vontade de o fazer, queria pagar-lhe o almoço longe de casa, com vista para o mar. Foi esta a prenda que imaginei e era para os três. O miúdo fez um presente na escola para oferecer ao pai e eu estava sem paciência e sem imaginação para acrescentar algo à surpresa. Queria apenas fugir dali para um sítio bonito.
A casa estava por arrumar. A visita à minha avó, que caiu, estava por fazer. A roupa estava por tratar. Eu estava cansada. Às 7 da manhã eu e o miúdo tomávamos o pequeno almoço. Às 7:30 brincava sozinho. Às 8 da manhã eu e o miúdo estávamos a fazer ginástica no quarto dele, a jogar à bola com um boneco, a brincar ao equilíbrio.
Disse-lhe que era dia do Pai. Sugeri a leitura do livro "Pê de Pai". Ele aceitou, mas pediu para lhe ler também o "Coração de mãe". O pai acordou às 10, era dia do Pai, dormir até às 10h foi um dos presentes. Por ali andámos com intenção de ir para a rua. O cansaço pesava-me, o sono começava a chatear o miúdo. O almoço com vista para a praia ficava sem efeito. Ao meio dia estávamos a almoçar em casa. À uma da tarde ele estava a dormir - dormiu 3 horas e eu duas. Antes de dormir o pai "obrigou-me" a ir comprar um gelado, era dia do Pai, era só o que ele queria - "sacana", fez-me sair de casa. Assim que acordou da sesta, lanchámos e fomos para a rua. Fomos a um parque distante da nossa casa, onde brincámos e arejámos os três. Eles foram desejar um feliz dia ao avô enquanto eu fui ver a minha avó. Jantámos na casa dos avós. Regressámos a casa para dormir. Varri o chão da cozinha, tratei de alguma roupa e ignorei o que ficou por fazer. Na segunda feira de manhã desejei que fosse domingo com o pai de folga. O meu desejo não se concretizou. Paciência, está tudo bem.

O pai é ambulância, é travão, é casaco, é bóia e é colchão. O pai é sofá, é avião, é motor, é grua e é despertador. O pai é esconderijo, é escadote, é carrossel, é trator, é cavalinho, é túnel e é doutor. O pai é esfregão, é pequenino, é seta, é cofre, é cabide e é meta. O pai pode ser tudo o que ele quiser.
Ofereci este livro ao pai do meu filho no final da minha gravidez, quando ele fez 37 anos. Ele nem imaginava o tanto que podia ser.


É um livro de Isabel Martins e Bernardo Carvalho, do Planeta Tangerina.

No dia do Pai, mandei (por mensagem) um beijinho a várias mãe que tantas vezes (quase sempre) fazem a vez dos pais. São as minhas heroínas. No dia da mãe farei o mesmo ao pais que se encontram na mesma situação. Só conheço um - atualmente ele já divide as responsabilidades com a mãe, mas durante muitos anos foi só ele.

sexta-feira, 17 de março de 2017

Grandes livros para pequenos leitores #22 - Darth Vader e filho

Oferecemos este livro ao pai no dia 19 de Março de 2015. O pai é louco pela Saga Star Wars. O filho, por contágio, começou a apreciar as personagens desde muito cedo. Às vezes pede para lho lermos. É diferente da maioria dos livros que temos. Ilustra na perfeição alguns dos momentos vividos entre o pai e o filho cá de casa. É um livro especial para nós.


Legendas nossas:

Tenho de me agarrar a algum lado, certo?
 
 Exploração Infantil!?

Deves pensar que um convite para ir à casa de banho é uma coisa muito interessante... Convida-me para ir ao parque.

O pai sente todos os dias a mesma dificuldade: vesti-lo. 

Ainda não estou pronto!!!!!! Agarrar é diferente de empurrar. Compreendes a diferença?

 Fraquinho. Estive 9 meses enrolado e não me queixei.

Já tenho uma prima...

 Tu sabes que gosto muito de ti, papá.

Um livro de Jeffrey Brown da Editora Planeta Manuscrito.

quinta-feira, 16 de março de 2017

Educação: o retorno

Quando o magoo sem querer e ele reivindica um pedido de desculpa, quando ele me oferece uma flor acabada de apanhar e solicita de imediato um agradecimento (quando ainda estou a fazer aquele ar de espanto que a situação requer :)), quando ele diz que temos de nos ajudar, que temos de ajudar os amigos, quando eu lhe digo que ele está a ser teimoso e ele me pergunta se eu gostava que me chamassem teimosa, eu acredito que é o retorno do que lhe transmito.
No entanto, quando ele diz que a "Maria" é mijona, que um adulto que faz parte do seu quotidiano o disse, eu tomo consciência de que sou só uma parte dos exemplos com que ele se depara. Uma parte importante, é certo, mas uma parte. Nunca controlarei tudo nem tenho essa pretensão, mas há escolhas que, por enquanto, são da minha responsabilidade. Eu sei que é por causa deste tipo de comentários, possivelmente ditos em voz alta à frente de todos, que ele tem medo (pânico mesmo) de fazer chichi na cama. Eu erro que me farto, mas há coisas que não permito. Se a criança faz chichi na cama durante a sesta ou durante a noite, das duas uma: ainda não está pronta para deixar a fralda durante esse período ou, dependendo da idade, precisa de outro tipo de ajuda. Acredito que em nenhuma situação precise que a humilhem.

Quando o ouvi dizer que a "Maria" é mijona, não reagi propriamente bem. Perguntei-lhe se ele gostava que o chamasse de mijão quando se descuida; disse-lhe que talvez a Maria precisasse de ajuda; sugeri que perguntasse à amiga se precisava de ajuda para ir à casa de banho... Enfim, debitei muita informação muito depressa. Sei bem que não era com ele que eu estava zangada.
Já ouvi dizer muitas vezes, a propósito deste tipo de conversa, que: "é a maneira de ser dela, ela é boa pessoa; grita muito, mas é a sua maneira de ser". Isso não minimiza a minha posição em relação a este assunto. As pessoas têm dias menos bons (eu incluída), têm momentos infelizes, erram, no entanto é importante evoluir e melhorar. Eu também sou uma excelente pessoa (digo eu, claro), mas não é por isso que faço a vez do médico quando ele não pode dar consulta. Porquê? Porque não tenho jeito nenhum para Medicina... nem formação.  A remuneração dava-me jeito, admito, mas falta-me vocação e formação. Com a educação é a mesma coisa. Pois, parece que não estou a ser muito bem educada (imaginem que estou a gritar este desabafo)! Desculpa lá mãe, mas já sabes que nem tudo é culpa tua.

terça-feira, 7 de março de 2017

Espiando recreios...

O que é que andas a fazer à hora de almoço que nem um rascunho escreves?
Ando a brincar aos detetives: ando a espiar os recreios das escolas aqui da zona (públicas e privadas).
Uma vez que as escolas públicas não me abrem as portas antes de inscrever o miúdo (pelo menos, por enquanto; ainda não desisti), uma vez que quero observar/testemunhar o que alguns me dizem, decidi-me por este método. Não me coloco de plantão à porta das escolas, mas procuro observar o ambiente.

Em que aspetos focas a tua observação?
Vou tentar descrever por pontos o que tenho observado:

- Se as crianças estão no recreio (quase) todos os dias ou se só lhes é dada essa oportunidade em dias de sol com temperaturas acima dos  15ºC - não espero que estejam na rua em dias de tempestade com alerta vermelho, não exageremos.
- Se o espaço é amplo ou reduzido.
- O espaço envolvente. Uma escola com campo, serra ou mar como pano de fundo ganha pontos.
- A vedação: prefiro uma vedação que permita ver o horizonte, o meio envolvente; não gosto de muros de cimento. Há quem defenda a existência de muros, alegando a segurança, na medida em que pessoas estranhas não tem acesso visual ao espaço. Não concordo.
Falam muito bem de uma escola pública localizada na Vila onde vivo que tem um muro destes... Tenho pena. Tenho consciência de que não determinará a minha escolha, mas preferia outro tipo de vedação.
- A variedade de equipamentos. 
- As brincadeiras das crianças e as possibilidades que o espaço exterior lhes oferece.
- A existência de árvores, daquelas que permitem uma subida.
- O Pavimento dos recreios: cimento, chão artificial, relva (natural ou sintética), areia? Gosto de areia, gosto de terra, gosto de relva natural. Trocava sem hesitação muitos dos equipamentos topo de gama presos a um chão artificial por um espaço com areia, baldes, regadores, ancinhos e pás.
- O papel dos adultos nos recreios: passivo ou ativo? Defendo que devem existir vários períodos ao longo do dia para a brincadeira livre e espontânea sem intervenção ou orientação do adulto (com supervisão sim). Defendo também que existem muitas atividades dirigidas que podem ser realizadas na rua. Já o escrevi antes, aqui.

E porque é que te meteste nesta vida de detetive de recreios? 
Porque procuro uma alternativa ao JI que o meu filho frequenta. E é bem possível que não espere pelo início do próximo ano letivo para o mudar.

Porquê?
Porque não estou satisfeita. Escreverei sobre isso noutra altura.

Descreve o recreio dos teus sonhos.
Bem, não sei se o conseguirei descrever detalhadamente, mas vou tentar.
Um espaço com árvores. Uma horta para cuidar. Um espaço para jogos de bola. Um espaço para jogos tradicionais que podem ser desenhados no chão: o Jogo da Macaca; o Jogo dos Polícias e Ladrões (aqui fará sentido um espaço de cimento, talvez, no qual se possa desenhar com giz). Um espaço com areia, baldes & companhia. Um espaço com equipamentos diversos, tais como os escorregas, as casas de madeira, as pontes de madeira, etc. Um espaço com mesas e cadeiras para conversas secretas e lanches. Um espaço para as crianças se rebolarem/deitarem no chão caso lhes apeteça, por exemplo um espaço com relva.... Um espaço com vários espaços, com várias opções, com várias hipóteses de exploração.
É mais fácil explicar algumas ideias com imagens:

 Imagem retirada daqui

Imagem retirada daqui

Imagem retirada daqui

Imagem retirada daqui.

Imagem retirada daqui

Imagem retirada daqui
Imagem retirada daqui

Coloquei esta última imagem para referir um Jardim de Infância privado, pequeno, sem grandes equipamentos no espaço exterior: tem um quintal com chão artificial, tem uma casa, tem triciclos e um escorrega pequeno. Tem, junto a este pavimento, uma área com areia. Preferia um espaço exterior mais amplo, admito. No entanto, nas traseiras, tem uma horta e animais. Por vezes são as crianças que dão comida às galinhas, algumas vezes tratam da horta, outras vezes apanham fruta.  Em dias de sol colocam as mesas no quintal e lancham na rua. Fazem muitas pinturas. As famílias são chamadas a participar em várias atividades. Fazem bolos e doce de fruta, entre outras coisas. Está no meu Top 3.