segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Adeus meu querido mês de Outubro e olá Novembro de 2016

Este é um texto 2 em 1: despeço-me de Outubro e cumprimento Novembro de uma só vez. Os últimos dias de um e os primeiros de outro foram complicados: o pai ausente, cansaço acumulado, desorganização (custa-me o pai estar ausente, mas a desorganização é que me descontrola), muitas discussões, menos tempo de qualidade com ele. Ele a ressentir-se com isso e a manifestar-se. Eu com níveis de frustração muito elevados (não é habitual). A cereja no topo do bolo: chegar a casa depois de um dia de trabalho com ele pela mão e muito cansado (depois de muitos dias turbulentos), convincente de que naquele dia tudo correria bem, faríamos tudo com calma, jantaríamos, brincaríamos, ele adormeceria cedo e tranquilo, eu teria tempo para fazer tudo com tranquilidade... quando chegámos não tínhamos água. Reorganizar tudo, regressar a casa da avó para banhos e jantares, voltar a casa para dormir e uma noite difícil. Já é a terceira vez que, estando ele muito cansado, acorda a chorar, aos gritos. Mantém-se assim durante 10/15 minutos. Acho que não acorda, mas nada o consola. O Sábado de manhã foi complicado, mas o fim de semana acabou bem.
Os dias estão mais pequenos, mas já decidimos que mesmo assim passaremos no parque de vez em quando. Temos passado os fins de semanas em casa, mas ele tem brincado muito (eu estou a precisar de sair). A semana passada não tinha nada em casa, até o leite acabou, mas fiz compras online no sábado e fizeram a entrega no domingo. Preparei o prato do almoço de sábado para ele com todo o cuidado e entornei-o; sorte a nossa, havia mais na panela. O chão de casa estava nojento, mas entre a lavagem dos quartos durante o dia de ontem, a lavagem do hall hoje às 3h30 da manhã (deu-me para isto quando o pus a fazer chichi) e a cozinha hoje de manhã, ficou bem melhor. A máquina de secar avariou, mas consegui aproveitar o sol de domingo, secar a roupa e orientá-la, de maneira a evitar pegar no ferro todos os dias de manhã à pressa. Tem chovido muito, mas já compramos as botas de borracha. As botas de borracha estão grandes, mas ele arrancou-lhes as etiquetas e achou que elas são o sítio indicado para arrumar os carrinhos. O pé há de crescer. O pai diz que não estão assim tão grandes. Sinto-me mais calma. Só preciso de ter tudo organizado, nunca precisei tanto disto.

Imagem retirada da Internet: Fonte desconhecida

Depois da tempestade de Outubro espero pela bonança de Novembro. Espero que tudo volte ao seu lugar, ao lugar certo.

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